Sabia que em Portugal existe uma startup a desenvolver uma vacina contra a COVID-19, a Immunethep? Como surgiu esta iniciativa e quais os apoios a que recorreu e obteve?
Como se caracterizam as inovações inerentes à tecnologia que desenvolvem e quais as dificuldades a ultrapassar para dar continuidade a este projecto ambicioso e prometedor?
O TECMAIA foi em busca das respostas numa conversa com os co-fundadores da Immunethep: Bruno Santos (CEO), empreendedor em startups especializadas na área da investigação científica e Pedro Madureira (CSO), ávido investigador na área da biotecnologia, doutorado em Ciências Biomédicas.
Esta conversa, disponível na sua totalidade em formato podcast, revelou-nos:
- A importância dos fundos de capital de risco, dos parques tecnológicos e das Universidades no apoio às startups;
- A revolução tecnológica da terapia através dos anticorpos monoclonais em substituição dos antibióticos e o impacto no sistema imunológico humano e na saúde pública;
- A relevância dos apoios governamentais no financiamento e sucesso deste tipo de iniciativas na investigação científica;
O que são anticorpos monoclonais?
Segundo o portal “A Tua Saúde”, os anticorpos monoclonais são proteínas usadas pelo sistema imunológico para identificar e neutralizar corpos estranhos, que podem ser bactérias, vírus ou mesmo células tumorais. Estas proteínas são específicas, pois elas reconhecem um alvo em especial, o chamado antígeno, que vai estar presente nas células estranhas ao organismo.
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